Zé do Burro e sua mulher Rosa vivem em uma pequena propriedade a 42 quilômetros de Salvador.
Um dia, o burro de estimação de Zé é atingido por um raio e ele acaba indo a um terreiro de candomblé, onde faz uma promessa a Santa Bárbara para salvar o animal.
Um dia, o burro de estimação de Zé é atingido por um raio e ele acaba indo a um terreiro de candomblé, onde faz uma promessa a Santa Bárbara para salvar o animal.
Com o restabelecimento do bicho, Zé põe-se a cumprir a promessa e doa metade de seu sítio, para depois começar uma caminhada rumo a Salvador, carregando nas costas uma imensa cruz de madeira.
O filme procura analisar os conflitos entre religiosidade popular e religião, sobretudo os valores não aceitos pela religião "oficial" do Brasil, a católica.
Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1963 e vencedor da Palma de Ouro na categoria de Melhor Direção no Festival de Cannes.
É um filme que mostra não só questões relacionadas ao sincretismo religioso, mas faz uma crítica à sociedade urbana, intolerante e incapaz de conviver com diferenças; bem como o "o mito de liberdade" que é o tema central, mostrado por meio de atitudes dos personagens que apenas querem tirar proveito da situação e a ingenuidade um homem do campo, que não compreende as regras desse "mundo capitalista".
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