Esta história, baseada em fatos reais, apresenta Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um escravo liberto que é sequestrado em 1841 e forçado por um proprietário de escravos (Michael Fassbender) a trabalhar em uma plantação na região de Louisiana, nos Estados Unidos. Ele é resgatado apenas doze anos mais tarde, por um advogado (Brad Pitt).
Sem o ufanismo da figura pública de Lincoln (idem, 2012) e o banho de sangue de Tarantino em Django Livre (Django Unchained, 2012), o diretor Steve McQueen lança seu olhar humanista e agoniante da condição humana no contexto da escravidão nos EUA, antes da Guerra Civil Americana.
Baseado no livro escrito pelo próprio Solomon Northup, um homem negro livre que foi sequestrado de onde vivia em Nova York e levado com outro nome - Platt - para o Sul e vendido como escravo.
12 Anos de Escravidão (12 Years a Slave) não se baseia em discussões raciais ou sociais para mostrar os males da escravidão, pois a vida desses negros escravos já é o suficiente - são seres humanos, como diz o personagem de Brad Pitt e se é algo que já não precisava ser dito naquela época, cujo racismo era influenciado por uma cultura de superioridade impregnada nas sociedade, é impressionante que ainda, em pleno século XXI, velhos preconceitos retornem na base da religiosidade como argumento da realidade, não só nos parâmetros raciais, mas também de orientação sexual, religioso etc... e ainda precisamos dizer que eles (e nós) são seres humanos.
Obrigado! :)
ResponderExcluirParece muito interessante. Vou assistir.
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