Roma, 1944.
Um dos líderes da Resistência, Giorgio Manfredi (Marcello Pagliero), é procurado pelo nazistas. Giorgio planeja entregar um milhão de liras para seus compatriotas.
Ele se esconde no apartamento de Francesco (Francesco Grandjacquet) e pede ajuda à noiva de Francesco, Pina (Anna Magnani), que está grávida.
Giorgio planeja deixar um padre católico, Don Pietro (Aldo Fabrizi), fazer a entrega do dinheiro. Quando o prédio é cercado, Francesco é preso pelos alemães e levado para um caminhão.
Gritando, Pina corre em sua direção e é metralhada no meio da rua.
Giorgio foge para o apartamento de sua amante, Marina (Maria Michi), sem imaginar que este seria o maior erro da sua vida.
O lançamento de Roma, Cidade Aberta em 1945 é considerado o marco inicial do neorrealismo italiano.
Este movimento cinematográfico, que está diretamente ligado ao contexto político e econômico da Itália do pós-guerra, serviu de contraponto ao estilo de filmes que era produzido no país durante o governo fascista de Mussolini.
Por mais de duas décadas toda a produção cultural do país esteve submissa à estética romântica e positivista imposta pelo regime, os filmes rodados neste período camuflava a realidade dura experimentada pela população e buscava reforçar a influência e o domínio fascista.
Ao contrário destes, os neorrealistas não estavam interessados em esconder a real situação do país, pelo contrário, o propósito deles era captar a angústia, a miséria e a dor vivenciada pela parcela mais pobre e oprimida da população.
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