O filme "Import Export", que integrou a mostra competitiva do 60º Festival de Cannes, aborda as fronteiras que são ultrapassadas.
Uma delas é evidente.
Trata-se da passagem dos personagens de um país a outro, do trânsito entre o Oeste e o Leste europeu, entre a rica e a pobre Europa.
Trata-se da passagem dos personagens de um país a outro, do trânsito entre o Oeste e o Leste europeu, entre a rica e a pobre Europa.
Mas há também a fronteira moral.
São nesses momentos em que o cineasta austríaco Ulrich Seidl propõe revelar o rompimento dos limites morais que o filme ganha cores perturbadoras.
São nesses momentos em que o cineasta austríaco Ulrich Seidl propõe revelar o rompimento dos limites morais que o filme ganha cores perturbadoras.
Ulrich, diretor de "Dog Days", ganhador do Grande Prêmio do Júri no Festival de Veneza de 2001, parece se questionar o quanto é possível abdicar da dignidade e de outros valores morais em nome do trabalho, ou seja, do modo de sobrevivência do homem moderno.
Para isso, o cineasta conta a história de dois personagens, a ucraniana Olga e o austríaco Paul, que jamais irão se encontrar no filme.
"Import Export" choca ao mostrar o comércio dos valores morais na Europa
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