Outubro, 1984. Celso Castro, jornalista com uma longa história de
militância de esquerda, é encontrado morto no apartamento de um
ex-oficial nazista, onde entrou a força.
A polícia sustenta que se trata
de um suicídio.
O episódio, digno de um filme de suspense, é o ponto de
partida de Flavia, filha de Celso e diretora do filme que decide
reconstruir a história da vida e da morte do homem singular que foi o
seu pai.
É uma viagem no tempo e na geografia: a diretora volta a
Porto Alegre, Santiago, Buenos Aires, Caracas e Paris, cenários do
exílio familiar, da ilusão e do fracasso de um projeto político.
O
resultado é um documentário poderoso e comovente que combina
magistralmente a intriga policial, os testemunhos de familiares e
companheiros e o relato na primeira pessoa de uma infância vivida entre o
exílio e a luta armada.
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