Em 1967, Ron Jones, um jovem professor de História californiano criou um estado fascista virtual dentro do seu instituto.
O seu objetivo era afastar os seus alunos dos atrativos do totalitarismo e o sentimento de pertencer a um grupo.
Desta forma pôs em funcionamento uma audaz experiência social que superou as suas melhores expectativas ou, melhor, os seus piores pesadelos.
Os estudantes envolvidos, 30 no princípio, passaram a ser 200.
Entre eles cumprimentavam-se de uma forma específica e havia uma série de informantes que agiam como membros da Gestapo.
Era, em suma, uma fiel recriação das raízes do Terceiro Reich.
O grau de furor que Jones provocou serviu para distanciar os seus alunos de uma crescente onda de relativismo moral, mas às custas de os estudantes ficarem marcados na vida pela lembrança nefasta do que tinham levado a cabo.
Esta experiência, denominada como a Terceira Onda, não foi um simples episódio na História, mas que nos serve a todos como um alerta permanente.
O relato do que ocorreu e poderia ocorrer facilmente novamente é de leitura obrigatória em escolas da Alemanha e do resto da Europa.
Esta fascinante história real serviu de base para o best seller mundial.
A onda, a partir do qual se rodou também um filme homônimo.
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