Decidido a mudar seu destino, Gonzaga sai de casa jovem e segue para cidade grande em busca de novos horizontes e para apagar uma tristeza amorosa.
Lá, ele conhece uma bela mulher, Odaléia (Nanda Costa), por quem se encanta.
Após o nascimento do filho e complicações de saúde da esposa, ele decide voltar para a estrada para garantir os estudos e um futuro melhor para o herdeiro.
Para isso, deixa o pequeno aos cuidados de amigos no Rio de Janeiro e sai pelo Brasil afora.
Só não imaginava que essa distância entre eles faria crescer uma complicada relação, potencializada pelas personalidades fortes de ambos.
Baseada em conversas realizadas entre pai e filho, essa é a história do cantor e sanfoneiro Luiz Gonzaga, também conhecido como O Rei do Baião ou Gonzagão, e de seu filho, popularmente chamado de Gonzaguinha.
Quando se pretende fazer cinebiografia não se deve querer que cobra engula elefante.
Explico: o réptil é o filme, que tem limitações de tamanho por questões comerciais.
O grande mamífero é o biografado, cuja história de vida, como qualquer história de uma vida, não pode ser sintetizada em duas horas.
Billy Wilder disse certa vez que o cinema “era a arte de fazer escolhas”.
A frase cai como luva quando se trata de contar a trajetória de alguém real nas telas
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