O jardineiro Chance é o símbolo da nossa sociedade atual, controlada pelos meios de comunicação. Ele nunca saiu de sua casa e passa todo o seu tempo ou cuidando do jardim ou assistindo televisão. Quando seu patrão morre e ele vai para a rua, acaba tendo que se virar em um mundo só antes vislumbrado através da tela da TV.
Ao ser atropelado pelo carro da esposa de um grande empresário, Chance acaba se envolvendo com a elite política norte-americana.
Ele não compreende as perguntas que recebe, e suas respostas são baseadas apenas no seu conhecimento de jardinagem.
Como Chance é branco, bem vestido e suas escolhas de palavras remontam uma época mais antiga, ele é tido como um grande filósofo e pensador.
Aí está o centro do filme.
É uma sociedade de aparências e discursos rápidos, pois hoje em dia ninguém possui tempo nem para falar e nem para escutar.
Bastam algumas frases de efeito.
É um retrato cruel e fiel do mundo do espetáculo, da propaganda, da influência da mídia na sociedade
É um retrato cruel e fiel do mundo do espetáculo, da propaganda, da influência da mídia na sociedade
A inteligente compreensão de Chance lhe dar uma leitura hermética sobre seu próprio mundo e os seus interlocutores fazem constantes analogia com a realidade social, é uma narrativa esplêndida, replete de reflexões e analogias vagas e inteligentes.
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