Em 15 de agosto de 1947, a Índia conquistou a sua independência.
Neste exato momento, à meia-noite, nasceram duas crianças em uma maternidade.
No entanto, uma enfermeira decidiu trocá-los: Saleem, filho indesejado de uma mãe pobre, foi criado no lugar de Shiva, o filho biológico de um casal rico.
A história dos dois garotos será para sempre ligada ao destino político do país, principalmente quando a Índia entra em guerra, e eles se encontram em lados opostos na batalha.
Se há um limite para se usar das coincidências como elemento narrativo, o longa indiano “Os Filhos da Meia-Noite” (Midnight’s Children), baseado no romance de Salman Rushdie, ultrapassa esse limite.
Não que isso seja de todo ruim, na verdade, uma das graças do filme está em perceber como todas essas coincidências se reúnem de forma sólida.
Não que isso seja de todo ruim, na verdade, uma das graças do filme está em perceber como todas essas coincidências se reúnem de forma sólida.
Como é comum nos filmes indianos, “Os Filhos da Meia-Noite” apresenta um visual deslumbrante a partir de belos planos que exibem a Índia por diversos pontos de vistas: desde as grandes mansões dos mais ricos, até a favela dos pobres.
Baseado no primeiro livro a projetar Rushdie como um dos grandes escritores de nossa época, é considerado por boa parte da crítica o melhor livro já escrito pelo autor.
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