Um navegador experiente (Robert Redford) está viajando pelo Oceano Pacífico, quando uma colisão com um contâiner leva à destruição parcial do veleiro.
Ele consegue remendar o casco, mas terá a difícil tarefa de resistir às tormentas e aos tubarões para sobreviver, além de contar apenas com mapas e com as correntes marítimas para chegar ao seu destino.
O que fazer perante a vastidão do imenso oceano?
Quando a solidão dói mais que qualquer ferida e nos damos conta da microscópica insignificância que somos no espaço infinito.
Na tela vemos um homem, apenas um homem.
Não lhe conhecemos o nome, a idade (embora aparente ser de uma idade mais ou menos avançada) ou o credo.
Conhecemos-lhe apenas a aparência e essa pouco ou nada significa quando não temos ninguém com quem comparar em termos estéticos naquela vastidão.
O espectador atento e interessado irá provavelmente perguntar-se quais são os motivos para aquele homem estar ali, o porquê daquele homem procurar o isolamento extremo nos mares da Sumatra.
Talvez até pergunte quem são aquelas pessoas a quem ele deixa uma mensagem de despedida nos instantes iniciais, qual a sua relação com elas e o porquê daquele afastamento.
Tudo isto daria, certamente, tema para uma interessante discussão antropológica e do foro da psicologia, mas nem este é o local ideal nem eu me atrevo a tal.
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