Figura chave do terrorismo internacional dos anos 70 e 80, Carlos, "o Chacal", foi simultaneamente associado à extrema esquerda e considerado um mercenário oportunista a serviço dos serviços secretos de governos asiáticos.
Aliando-se ao ativismo pró-palestiano e ao Exército Vermelho Japonês, constituiu sua própria organização, instalando-se do outro lado da cortina de ferro.
Simultaneamente manipulador e manipulado, foi um personagem contraditório, que deixou-se levar pelo fluxo da história e por seus desvios e encarnou, ao mesmo tempo, a violência de sua época.
O filme conta a história de vida de Carlos, o Chacal (apelido jamais mencionado durante os 330 minutos de projeção), e tem como principais méritos o fato de humanizar a figura de terrorista sem beatificá-lo ou demonizá-lo.
Trata-se de um filme sobre a vida de um homem e o rumo que esta segue dependendo das escolhas deste. Não se trata de eleger vilões ou mocinhos, ou justificar as ações do personagem-título.
PARTE - 1
PARTE - 1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário.