O drama sueco conta sobre uma família que morava em um povoado sueco sob um rigoroso inverno em torno dos anos de 1868. Com o inverno, faltava comida para todas as famílias que viviam no povoado. O filme começa com Helge Roos (StellanSkarsgard) olhando um dos bois de seu chefe através da janela. Levado pelo impulso do medo de ver sua recém nascida filha Anna morrer, ele deu com uma martelada na cabeça do boi que caiu morto no chão.
Sua esposa Elfrida (Ewa Fröling) entrou em desespero pelo ato impulsivo de seu marido, mas nada podia fazer, senão acobertá-lo, pois ele havia feito isso para que sua família sobrevivesse ao terrível inverno. Conseguiram esconder por algum tempo, até o padre da igreja local encontrar com Helge a caminho do mercado para vender a pele do boi.
Helge se confessou e teve uma pena dura para o seu crime confesso. Além dos 40 açoites, ele deveria cumprir prisão perpétua. O padre voltou ao vilarejo para colher as assinaturas de todos que viviam ali para amenizar a pena de Helge. Inclusive do seu chefe Svenning Gustafsson que demorou quase uma década para perdoá-lo. Enquanto cumpria sua pena, sua esposa Elfrida, sem saber se seu marido um dia voltaria para casa, teve de se prostituir para conseguir comida para que ela e sua filha sobrevivessem. O que mais tarde fez com que ela tivesse outro filho fora do casamento.
Após concedido o perdão de Svenning que contribuiu com a assinatura para a soltura de Helge, ele foi liberado e voltou para a sua casa. Lá ele descobriu o que sua esposa teve de fazer para sobreviver e se deparou com o problema do perdão. Após receber o perdão de todos na vila ao roubar o boi de seu chefe para que sua família sobrevivesse à fome, deveria ele perdoar a prostituiçao de sua amada esposa para alimentar a pequena Anna?
O Boi é um daqueles filmes que te leva a reflexão sobre perdoar e ser perdoado. Um excelente filme.
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