“Os políticos querem ver [o conflito árabe-israelense] como sendo preto-e-branco, bem e mal, mas a arte quer ver como sendo algo humano”, é com essa frase que o diretor palestino Hany Abu-Assad nos conta as possíveis últimas horas de Said (Kais Nashif) e Khaled (Ali Suliman), ambos jovens palestinos da cidade de Nablus ao norte de Jerusalém (Cijordânia).
Destinados a se tornarem mujahidin (mártires), os dois são levados à fronteira com Israel com o intuito de realizar um atentado suicida, mas acabam se separando.
Nesse período de crise existencial, medo, dúvida e fé, o filme enfoca o lado humano dos dois personagens, sua relação com a família, e a certeza do preço que pagarão pela eterna felicidade.
Paradise Now ganhou o Globo de Ouro de melhor filme em língua estrangeira e foi indicado ao Oscar na mesma categoria, representando a Palestina, em 2006.
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